Antigamente eu era um ser humano feliz. Jovem, ignorante e inocente. Olhos azuis, honesto e totalmente bom. Em outras palavras, eu não havia ainda sido “educado” pela sociedade. Porém, como muitos outros, eu havia nascido em um mundo que não fora criado para mim. Eu havia nascido um ser humano livre, um caçador-coletor da Idade da Pedra de uma linhagem genuinamente européia,selvagem e indomado como um lobo. Eu não parecia nem um pouco com as pessoas já domesticadas que me cercavam. Então eu as observei estupefato: o que estariam elas fazendo e dizendo e por quê? Por que se preocupam com o que os outros pensam das roupas que vestem, da música que escutam, das suas brincadeiras? Eles estavam quase todos desesperados para se “encaixar” nos moldes da sociedade. Eles queriam ser ainda mais domesticados do que já eram. Nas palavras de minha esposa, eles estavam se auto-domesticando. Por quê?
Se você quiser continuar lendo, esperando encontrar uma resposta a essas perguntas, você pode parar agora mesmo; eu ainda não sei a resposta, exceto talvez que sei que agem assim porque são criaturas domesticadas. Domadas. Quebradas. Aleijadas. Sem valor algum...
A vida seria melhor, ou pelo menos muito mais fácil, para mim pessoalmente se eu também tivesse me domesticado mas, como o lobo, eu não posso. Eu sou indomável. Então estou em constante conflito com o mundo em que vivo. Ele é feito pelo homem domesticado e para ele, não para mim. Agora, se você estiver lendo isto existe, é claro, uma chance de que você seja um homem livre, assim como eu; você é indomado e provavelmente indomável. E, obviamente, você é assim pela mesma razão que eu; você nasceu um ser humano livre de linhagem genuinamente européia. Não somos mestiços e, portanto, somos indomáveis. A última fortaleza de esperança para a humanidade como espécie.
Porém, ao invés de continuar com esse tópico, eu explicarei por que isso é mencionado no contexto do Burzum. Veja bem, o Burzum surgiu não porque eu queria fazer música ou porque procurava fama e fortuna (como se eu tivesse alguma dessas agora...). Não. O Burzum surgiu porque eu não tinha nada melhor pra fazer. Nada me interessava. Por nada valia a pena trabalhar ou lutar. E – caro Deus Pagão – eu certamente não queira passar o resto de minha vida entre pessoas domesticadas. “Pessoas-ovelhas”. Naturalmente eu tinha a esperança de que o mundo seria completamente destruído na III Guerra Mundial para que pudéssemos recomeçar do zero e construir algo melhor sobre as ruínas do velho mundo e, enquanto isso, eu tocava minhas guitarras no meu quarto de menino. Mas, como bem sabemos, essa esperança foi esmagada quando o Muro de Berlin caiu e a União Soviética deixou de existir. Tudo que me restou foi minha velha guitarra e nada mais para fazer.
Mas eu, honestamente, gostaria de ter feito outra coisa. Algo mais particular. Algo que eu não precisasse compartilhar com o mundo para poder tirar o meu sustento. O único problema é que não consigo dizer o que poderia ter sido. Já era muito tarde para me alistar nas Waffen-SS, e aqueles caras usavam uniformes, então eu provavelmente não me encaixaria bem, e era certamente tarde demais para embarcar num navio viking e ensinar aos apoiadores do Judaísmo em toda a Europa que os europeus não devem ajoelhar-se na frente de falsos “deuses” estrangeiros e especialmente não daquele bastardo e criminoso judeu chamado Jesus.
Hoje em dia estou, de certa forma, de volta ao ponto de onde comecei: esperando por este mundo ser destruído, não pela 3ª Guerra Mundial, entre os criminosos da OTAN e do Pacto de Varsóvia, mas pela crescente turbulência, tumultos e guerras civis, que levarão ao colapso total de todas as instituições de nossa sociedade. Eu temo isso, porque não acho que será um período de mudança muito fácil para nenhum de nós, mas sei que precisamos disso, então acredito que será algo bom. Mesmo as “pessoas-ovelhas” precisam disso, caso contrário serão destruídas pelos seus mestres judeus. É claro que os judeus escaparão do naufrágio com todo o ouro que puderem carregar, isso se tiverem algum lugar para ir agora, mas o resto de nós, pessoas-ovelhas e pessoas boas, sofrerão por um longo tempo antes que as coisas melhorem novamente.
Então, caros amigos e inimigos, ainda estou com minha guitarra e sou forçado pelas circunstâncias a permanecer como um mero músico. Não como um guerreiro nórdico defendendo seus semelhantes e sua tribo. Não como um soldado da SS lutando contra os serviçais dos judeus no leste ou oeste. Nada favorável, honrado, divertido ou nobre; somente um mero músico... outro músico qualquer. Como se já não houvesse muitos deles.
Varg Vikernes
Bergen, 11.11.2012
Fonte: A História do Burzum http://whiplash.net/materias/biografias/085954-burzum.html#%3Ch3%3EParte%20XIV%20-%20Para%20sempre%20indomado%3C/h3%3E%20#ixzz2FjsKJ6rZ
Se você quiser continuar lendo, esperando encontrar uma resposta a essas perguntas, você pode parar agora mesmo; eu ainda não sei a resposta, exceto talvez que sei que agem assim porque são criaturas domesticadas. Domadas. Quebradas. Aleijadas. Sem valor algum...
A vida seria melhor, ou pelo menos muito mais fácil, para mim pessoalmente se eu também tivesse me domesticado mas, como o lobo, eu não posso. Eu sou indomável. Então estou em constante conflito com o mundo em que vivo. Ele é feito pelo homem domesticado e para ele, não para mim. Agora, se você estiver lendo isto existe, é claro, uma chance de que você seja um homem livre, assim como eu; você é indomado e provavelmente indomável. E, obviamente, você é assim pela mesma razão que eu; você nasceu um ser humano livre de linhagem genuinamente européia. Não somos mestiços e, portanto, somos indomáveis. A última fortaleza de esperança para a humanidade como espécie.
Porém, ao invés de continuar com esse tópico, eu explicarei por que isso é mencionado no contexto do Burzum. Veja bem, o Burzum surgiu não porque eu queria fazer música ou porque procurava fama e fortuna (como se eu tivesse alguma dessas agora...). Não. O Burzum surgiu porque eu não tinha nada melhor pra fazer. Nada me interessava. Por nada valia a pena trabalhar ou lutar. E – caro Deus Pagão – eu certamente não queira passar o resto de minha vida entre pessoas domesticadas. “Pessoas-ovelhas”. Naturalmente eu tinha a esperança de que o mundo seria completamente destruído na III Guerra Mundial para que pudéssemos recomeçar do zero e construir algo melhor sobre as ruínas do velho mundo e, enquanto isso, eu tocava minhas guitarras no meu quarto de menino. Mas, como bem sabemos, essa esperança foi esmagada quando o Muro de Berlin caiu e a União Soviética deixou de existir. Tudo que me restou foi minha velha guitarra e nada mais para fazer.
Mas eu, honestamente, gostaria de ter feito outra coisa. Algo mais particular. Algo que eu não precisasse compartilhar com o mundo para poder tirar o meu sustento. O único problema é que não consigo dizer o que poderia ter sido. Já era muito tarde para me alistar nas Waffen-SS, e aqueles caras usavam uniformes, então eu provavelmente não me encaixaria bem, e era certamente tarde demais para embarcar num navio viking e ensinar aos apoiadores do Judaísmo em toda a Europa que os europeus não devem ajoelhar-se na frente de falsos “deuses” estrangeiros e especialmente não daquele bastardo e criminoso judeu chamado Jesus.
Hoje em dia estou, de certa forma, de volta ao ponto de onde comecei: esperando por este mundo ser destruído, não pela 3ª Guerra Mundial, entre os criminosos da OTAN e do Pacto de Varsóvia, mas pela crescente turbulência, tumultos e guerras civis, que levarão ao colapso total de todas as instituições de nossa sociedade. Eu temo isso, porque não acho que será um período de mudança muito fácil para nenhum de nós, mas sei que precisamos disso, então acredito que será algo bom. Mesmo as “pessoas-ovelhas” precisam disso, caso contrário serão destruídas pelos seus mestres judeus. É claro que os judeus escaparão do naufrágio com todo o ouro que puderem carregar, isso se tiverem algum lugar para ir agora, mas o resto de nós, pessoas-ovelhas e pessoas boas, sofrerão por um longo tempo antes que as coisas melhorem novamente.
Então, caros amigos e inimigos, ainda estou com minha guitarra e sou forçado pelas circunstâncias a permanecer como um mero músico. Não como um guerreiro nórdico defendendo seus semelhantes e sua tribo. Não como um soldado da SS lutando contra os serviçais dos judeus no leste ou oeste. Nada favorável, honrado, divertido ou nobre; somente um mero músico... outro músico qualquer. Como se já não houvesse muitos deles.
Varg Vikernes
Bergen, 11.11.2012
Fonte: A História do Burzum http://whiplash.net/materias/biografias/085954-burzum.html#%3Ch3%3EParte%20XIV%20-%20Para%20sempre%20indomado%3C/h3%3E%20#ixzz2FjsKJ6rZ
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