quarta-feira, 17 de julho de 2013

OM NAMAH SHIVAAYA!

Levantem-se, ó filhos do Espírito Supremo!
É o Senhor Shiva que os convoca.
Venham ter com Ele nas pradarias celestes.
É hora de voltar para a casa de luz.
É hora de esquecer os dramas do passado.
É hora de ascender nesta canção.
Vocês são Shiva! A canção é Shiva!
Nós somos Shiva! Tudo é Shiva!
O Céu e a Terra, os homens e os espíritos, tudo é Shiva!
Tudo é Ele! Tudo é Ele! Tudo é Ele!


Fonte: Anjo de Luz.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O Super-homem

Aquele que nasce do Espírito, brilha por um momento, e depois, desaparece entre as multidões. As multidões não podem ver o Super-homem. O Super-homem se faz invisível para as multidões. Assim como a crisálida não pode ver a mariposa quando esta haja voado, assim também o homem normal, comum e coerente, perde de vista o Super-Homem.

Samael Aun Weor.

Eu vos anuncio o Super-homem!

O homem é superável. Que fizestes para o superar?

Até agora todos os seres têm apresentado alguma coisa superior a si mesmos; e vós, quereis o refluxo desse grande fluxo, preferís tornar ao animal, em vez de superar o homem?

Que é o macaco para o homem? Uma irrisão ou uma dolorosa vergonha. Pois é o mesmo que deve ser o homem para Super-homem: uma irrisão ou uma dolorosa vergonha.

Percorrestes o caminho que medeia do verme ao homem, e ainda em vós resta muito do verme. Noutro tempo fostes macaco, e hoje o homem é ainda mais macaco do que todos os macacos.

Mesmo o mais sábio de todos vós não passa de uma mistura híbrida de planta e de fantasma. Acaso vos disse eu que vos torneis planta ou fantasma?

Eu anuncio-vos o Super-homem!

O Super-homem é o sentido da terra. Diga a vossa vontade: seja o Super-homem, o sentido da terra.

[...]

O homem é um rio turvo. É preciso ser um mar para, sem se toldar, receber um rio turvo.

Pois bem; eu vos anuncio o Super-homem; é ele esse mar; nele se pode abismar o vosso grande menosprezo.

[...]

O homem é corda estendida entre o animal e o Super-homem: uma corda sobre um abismo; perigosa travessia, perigoso caminhar, perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar.

O grande do homem é ele ser uma ponte, e não uma meta; o que se pode amar no homem é ele ser uma passagem e um acabamento.

Eu só amo aqueles que sabem viver como que se extinguindo, porque são esses os que atravessam de um para outro lado.

Amo os grandes desdenhosos, porque são os grandes adoradores, as setas do desejo ansiosas pela outra margem.

Amo os que não procuram por detrás das estrelas uma razão para morrer e oferecer-se em sacrifício, mas se sacrificam pela terra, para que a terra pertença um dia ao Super-homem.

Amo o que vive para conhecer, e que quer conhecer, para que um dia viva o Super-homem, porque assim quer o seu acabamento.

Amo o que trabalha e inventa, a fim de exigir uma morada ao Super-homem e preparar para ele a terra, os animais e as plantas, porque assim quer o seu acabamento.

Amo o que ama a sua virtude, porque a virtude é vontade de extinção e uma seta do desejo.

Amo o que não reserva para si uma gota do seu espírito, mas que quer ser inteiramente o espírito da sua virtude, porque assim atravessa a ponte como espírito.

Amo o que faz da sua virtude a sua tendência e o seu destino, pois assim, por sua virtude, quererá viver ainda e deixar de viver.

Amo o que não quer ter demasiadas virtudes. Uma virtude é mais virtude do que duas, porque é mais um nó a que se aferra o destino.

Amo o que prodigaliza a sua alma, o que não quer receber agradecimentos nem restitui, porque dá sempre e se não quer preservar.

Amo o que se envergonha de ver cair o dado a seu favor e que pergunta ao ver tal: “Serei um jogador fraudulento?” porque quer submergir-se.

Amo o que solta palavras de ouro perante as suas obras e cumpre sempre com usura o que promete, porque quer perecer.

Amo o que justifica os vindouros e redime os passados, porque quer que o combatam os presentes.

Amo o que castiga o seu Deus, porque ama o seu Deus, pois a cólera do seu Deus o confundirá.

Amo aquele cuja alma é profunda, mesmo na ferida, e ao que pode aniquilar um leve acidente, porque assim de bom grado passará a ponte.

Amo aquele cuja alma transborda, a ponto de se esquecer de si mesmo e quanto esteja nele, porque assim todas as coisas se farão para sua ruína.

Amo o que tem o espírito e o coração livres, porque assim a sua cabeça apenas serve de entranhas ao seu coração, mas o seu coração, o leva a sucumbir.

Amo todos os que são como gotas pesadas que caem uma a uma da sombria nuvem suspensa sobre os homens, anunciam o relâmpago próximo e desaparecem como anunciadores.

Vede: eu sou um anúncio do raio e uma pesada gota procedente da nuvem; mas este raio chama-se o Super-homem.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Da Verdade dos Mestres

Por que supor que apenas um sistema de ideias pode ser verdadeiro? E quando você responder a esta questão, haverá tempo suficiente para assumir que todos os outros sistemas estão errados. Comece com uma folha limpa, e escreva de forma clara e bonita sobre ela, para que outros possam lê-la corretamente; não comece com palimpsestos velhos, para depois escrever tudo sobre ele de qualquer jeito, pois então certamente outros virão com a pronta certeza de que você distorceu.

Se Osíris, Cristo e Maomé eram loucos, então realmente é uma loucura a chave para a porta do Templo. Ainda se só fossem chamados de loucos por serem sábios além da sanidade, então lhe pergunto por que suas doutrinas trouxeram com eles os crimes de intolerância e os horrores da loucura? E a nossa resposta é que, embora eles tenham amado a Verdade e se casado com a Verdade, eles não podiam explicar a Verdade, e os seus discípulos, portanto, tiveram de aceitar os símbolos da Verdade como Verdade, sem a possibilidade de perguntar “Por quê?” ou então rejeitam totalmente a Verdade. Assim aconteceu que, quanto maior o Mestre, menos ele foi capaz de explicar a si mesmo, e quanto mais obscuras as suas explicações mais escurecidas tornaram-se a mente dos seus seguidores. Era a velha história da luz que cega a escuridão.

Você pode ensinarum colono a somar um mais um, e ele pode, depois de algum ensinamento, alcançar a ideia de “dois”; mas não tente ensinar-lhe o cálculo diferencial! O primeiro pode ser comparado ao estudo das ciências físicas, sendo as últimas a das mentais; pois tudo o mais devemos perseverar para elaborar corretamente as aparentemente mais absurdas diferenças infinitesimais, e talvez um dia, quando tivermos aprendido a adicionar uma unidade à outra, um milhão e uma milionésima parte de uma unidade será nossa.

Fonte: O Equinócio, pág 165-166.